Água para o consumismo!
- Yuri Freitas (sociologia é filosofia)
- 5 de jun. de 2015
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A água é essencial para nossa vida, o corpo humano é composto por cerca de 75% de água. O consumo exagerado desse recurso tornou-se com os anos um grande problema ecológico; de fato nas últimas décadas se veem sistematicamente regiões do planeta sofrerem com a crise de abastecimento. Podemos sentir e ver essa situação na grave crise hídrica que afeta o Estado de São Paulo.
Nos primórdios da filosofia o pensador Tales de Mileto (625 A.C. – 558 A.C.), formulou o que na época foi um grande avanço no pensamento do homem para com a natureza. Segundo Tales a origem de todas as coisas estava na água, por exemplo a água quando densificada tornava-se terra, nessa teoria é elucidada que nenhuma forma de vida existe sem que possua um conteúdo hídrico.
Saindo da importância que fora dada a água na Grécia antiga, no mundo contemporâneo regido pelas regras do capitalismo de “oferta e procura” o que Tales chamou de recurso essencial é chamado de “mercadoria” que está sujeita a demanda de um “mercado consumidor”.
O consumismo da água e todos os transtornos atrelados a ela é fruto do capitalismo que deturbou até o sentindo especial da água que seria a “mãe da vida”; mas com o agravamento de crises hídricas e a rarificação da “mercadoria”, ou seja, da água, os capitalistas poderam lucrar cada vez mais, a menos que a nossa geração se volte para o significado primordial tão bem-dito por Tales de Mileto.
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