Uma breve história das hidrelétricas
- Yuri Freitas (Física)
- 1 de mai. de 2014
- 2 min de leitura

Há muitos anos escutamos histórias do imenso potencial hídrico do Brasil, o que podemos ver nas nossas inúmeras hidrelétricas, de fato o Brasil é o país com o maior número de hidrelétricas do mundo, essas usinas correspondem a cerca de 40-30% da nossa produção anual de energia. Mas porque esse interesse nas Hidrelétricas? Usinas Hidrelétricas custam bilhões de reais, por que não construímos Termoelétricas? A resposta e simples: Política. Agora imaginem o poder que obras faraônicas dão a quem as constrói, imaginem uma propaganda política em que o candidato aparece à frente de uma obra gigantesca; Política trata-se de um grande pavão mostrando a cauda.
No Brasil República obras gigantescas se tornaram comuns (de hidrelétricas a cidades inteiras), nosso país é cortado por centenas de caudalosos rios, qual seria a melhor fonte de energia? Os rios e claro!
Em 1974, por exemplo, o presidente general do Brasil Ernesto Geisel (1974-1979) recebeu com grande euforia um tratado bilateral com o então Ditador do Paraguai, Alfredo Stroessner (1954-1989), este tratado que consistia em uma cooperação mutua para a construção da maior usina hidrelétrica da Terra, que se chamaria Itaipu; o curioso é que ambos utilizaram esta colossal construção como um dos objetos mais visados pela propaganda de Estado no período militar.
Atualmente grandes obras como a represa de jirau e Santo Antônio ambas no rio Madeira (Rondônia - Amazonas), foram visadas para a máquina de propaganda dos dois governos populistas o de Luiz Inácio (2003-2010[imagem]) e o de Dilma Rousseff (2011-), outra grande obra visada por políticos é a de Belo Monte no rio Xingu (Pará).

A História é cíclica, essas construções mirabolantes de demonstração de poder continuaram norteando nosso dia a dia, a politicagem sempre precisara se alimentar de orgulho e grandiosidade!
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